Para efeito de referência, estamos usando os dados da BitStamp que tem o histórico gráfico do Bitcoin desde 2011 e até hoje está entre as TOP10 em volume de transações em BTC.
Antecipando o novo ciclo de alta depois de 2013 e 2017, e dos respectivos Halvings, a maior moeda digital do mundo ultrapassa o preço de $19.666 de 17 de dezembro de 2017 e crava nova alta histórica.
Vamos entender o histórico da criptomoeda:

E agora o panorama que temos até agora em 2020:

Podemos ver um padrão de ciclos de 4 anos.
Temos uma evolução natural, depois o Halving (que é de 4 em 4 anos) aumentando a escassez de uma criptomoeda finita, depois a Alta Histórica (Bitcoin ATH) e depois um ano de queda.
Estamos vendo a 3ª repetição do ciclo, mas com uma ressalva:
Parece que o Bitcoin antecipou 1 ano – ou alguns meses. A grande maioria dos analistas previa o Bitcoin ATH em 2021, como aconteceu nos ciclos anteriores e, possivelmente, 2022 de queda.

Mas outros eventos acontecem em paralelo.
Pandemia do Coronavírus gerou o Bitcoin ATH?
O ano de 202 é bem atípico. Passamos por uma grande pandemia que abalou a economia mundial e o próprio BTC sentiu isso no dia 12 de março de 2020 – dia que a comunidade cripto chamou de Corona Day.
Mas será que, depois, esse evento teve um efeito contrário?
Talvez,
O ponto é que estamos na iminência de ter a vacina – prevista, no Brasil, para janeiro-fevereiro de 2021.
Então pode ser que seja efeito da ‘vitória’ contra a pandemia.
Mas há outros fatores:
Grandes players , como a PayPal, que estão entrando forte no mercado cripto. Outro ponto é a possível ‘proteção’ que a maior criptomoeda oferece por não ter ‘dono’. O dinheiro é seu e ninguém pode mexer.
Não sabemos a real motivação do cliclo ser antecipado, mas o fato é que o Bitcoin atingiu a sua ATH e agora vamos monitorar os próximos passos.

Entusiasta da economia austríaca, criptomoedas e ativista paleo-libertário. Fundador do @PortalLiberPlus. Você pode encontrá-lo aqui: https://linktr.ee/israelfinardi
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