O núcleo deste livro consiste em uma análise sistemáticada transformação histórica — da monarquia à democracia — pela qual o Ocidente passou.
Revisionista por natureza, este livro chega à conclusão de que a monarquia é um mal menor do que a democracia, mas aponta a existência de problemas em ambos os sistemas.
Metodologia
A sua metodologia é axiomático-dedutiva, permitindo-se, assim, a derivação de teoremas econômicos e sociológicos a serem aplicados na interpretação de eventos históricos.
Destruindo liberais
Hoppe desconstrói a crença utópica liberal-clássica na possibilidade da criação de um governo limitado e conclama por um alinhamento entre o conservadorismo e o libertarianismo, pois os vê como aliados naturais almejando objetivos comuns.
Ele defende que a provisão de serviços de defesa seja assumida por companhias de seguro, atuando em um mercado livre, e descreve o florescimento da lei privada entre as seguradoras concorrentes.
Preferência Temporal
Um capítulo fascinante acerca da preferência temporal explica o progresso da civilização como sendo fruto da diminuição da preferência temporal, enquanto a estrutura do capital é construída, e explana sobre como a interação entre as pessoas pode diminuir a preferência temporal de todos, realizando paralelos interessantes com a Lei da Associação ricardiana. Por focar-se nesse tema, o autor se habilita a interpretar muitos fenômenos históricos, — tais como os níveis crescentes de crime, a degeneração dos padrões de conduta e moralidade e o surgimento do mega-estado.
Democracia ou Monarquia?
Ao enfatizar as deficiências da monarquia e da democracia, o autor demonstra o quanto esses sistemas estatistas e coletivistas são inferiores a uma ordem natural baseada na propriedade privada.
Democracia — o Deus que falhou será de grande valia para acadêmicos e estudantes de história, economia política e filosofia política.
Citações
“Esta análise teoricamente disciplinada de Hoppe do triste estado de coisas atual referente aos governos do Ocidente recebeu uma merecida e considerável atenção. O seu diagnóstico da doença é soberbo, estupendo. A cura que ele recomenda — a máxima secessão do indivíduo e da comunidade do estado — merece a mais séria consideração daqueles que têm compreendido que os governos agora estão sem limites e que o crescimento deles não é evitado pela mera troca de partidos políticos.” Clyde N. Wilson, American Conservative
“Esta retificação vigorosa da visão equivocada sobre a imigração é apenas um dos excelentes conteúdos que fazem com que este livro seja tão potencialmente subversivo como o Manifesto Comunista de Marx.” American Renaissance
“Hans Hoppe nos brinda com os seus grandes trabalhos, entre os quais se encontra esta obra de notável mérito.” – Mises Review
Ou escute o Audio-Livro:

Hans-Hermann Hoppe é um filósofo e economista alemão–americano da escola austríaca, de tradição econômica liberartária. É professor emérito de economia na Universidade de Nevada, Las Vegas,[1] tendo se aposentado em 2008.[2] Obteve seu PhD na Universidade de Frankfurt Johann Wolfgang Goethe, na Alemanha. É membro sênior do Ludwig von Mises Institute[3] e co-editor do periódico Review of Austrian Economics.
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